domingo, 2 de agosto de 2009

que gracinha de nome! - 2ª parte


Continuando com minha saga dos nomes, não poderia deixar de citar os maravilhosos nomes em inglês! Pensaram que eu não iria chegar lá, né? Mas quando falo em nomes estrangeiros não falo de qualquer nome, não, me refiro a nomes colocados sem nenhum critério, ou bom senso. É uma chuva de pérolas. Daí tiramos Maycon Wallace, Washington Marlon, Weverton, Valery California... Usar o nome de algum lugar dos Estados Unidos é que deixa mais bonito ainda!

As invenções são tão incríveis, que parecem até marca de carro. Na escola: “Maverick Cherokee de Sousa.”, “Presente!”

Esse pai não deve ter nada na cabeça, ou então tem a mesma coisa que o pai da bula de remédio! (vide post anterior)

O sujeito deve pensar que colocando um nome estrangeiro no filho, o moleque quando crescer vai ser importante, vai ficar rico... Que vai porra nenhuma! Pelo menos, eu nunca vi um brasileiro chamado Jefferson Mayricson, ou Machael Peter trabalhando como presidente de uma grande empresa!

Agora é hora na qual você pensa: “Ufa... Graças aos céus meus pais me batizaram de Ana” ou Pedro, Joana, Maria, Daniel, Carolina... Pronto, problema resolvido. Negativo! Não se esqueçam dos sobrenomes!

É “Gambá”, “Rego”, “Galinha” e o seu correspondente masculino “Galo”, “Chazan”, “Ganância”, “Doidone”, “Gelado”, “Bilota”... Esses são exemplos de sobrenomes que fodem o cara. Também tem o “Pinto”, que é mais comum e por isso mais sacaneado ainda. Há quem diga que esse sobrenome surgiu do casamento de um tal de Eduardo Galo com a Maria Galinha.

Eu também fui um desses afortunados. Meu nome de batismo completo é “Daniel Franco de Mendonça”, nada demais, certo? Errado! Mesmo adorando o “Franco” do meu nome, nunca consigo usá-lo, isso porque tenho um certo trauma com esse sobrenome, durante minha infância todos os meus amiguinhos de escola insistiam em transformar o “Franco” em “frango”.

Foram anos sendo chamado de “frango” pra lá, “frango” pra cá! E eu nunca podia me defender dignamente, da forma como os demais meninos faziam... Talvez nem todos saibam, mas a forma mais comum de um cara se defender, ou mostrar superioridade é fazendo referências ao próprio pau. E é comum que se faça isso da seguinte forma: dizer a frase: “Olha o frango aqui, ó!”, enquanto segura o próprio pau com a mão direita, normalmente por cima da calça... Normalmente!

Agora, pensem comigo, como que eu vou fazer isso se o piru do galo fica dentro da bunda? Eu ia me foder mais ainda! Àquela altura, eu preferia continuar como frango, mesmo, do que como franga!


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Considerações finais:
1 Se o amado leitor teve o nome citado neste post e sentiu-se constrangido ou irritado, a Equipe Devaneio aconselha fingir que nada aconteceu e sair à francesa, afinal, a culpa pelo seu nome não é nossa!
2 Outro conselho que damos ao enraivecido leitor, que queira saber 'como' e/ou 'em quem' descontar toda sua raiva e angústia, é que espere mais alguns meses, até que o contrato da próxima pessoa que comporá nossa equipe seja efetivado. Suzane von Richthofen também dará dicas sobre “Saúde do Corpo e da Mente”.